Becos da memória: a favela tomba como patrimônio literário

Autores

  • Guilherme Augusto de Freitas Mestrando em Letras – UFSJ

DOI:

https://doi.org/10.2021/saberesinterdisciplinares.v12i24.324

Palavras-chave:

Militância, Posição contra-hegemônica, Memória, Resistência, Escrita

Resumo

O propósito deste artigo é analisar o romance Becos da Memória (2013) a partir do aporte teórico de Georges Didi-Huberman (2011), Paul Ricoeur (1994) e Homi Bhabha (1998). Desse modo, busca-se investigar o caráter de militância e a posição contra-hegemônica da obra no que se refere aos indivíduos marginalizados nas favelas dos grandes centros urbanos. Para tanto, a narrativa será concebida sob a ótica da cronologia e da temporalidade. Diante do cenário de destruição de uma favela, a proposta é problematizar a memória dos becos como lampejo de resistência e a escrita enquanto ferramenta de perpetuação das histórias e redefinição das relações entre o pedagógico e o performativo.

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Publicado

2019-07-15

Como Citar

Freitas, G. A. de. (2019). Becos da memória: a favela tomba como patrimônio literário. Saberes Interdisciplinares, 12(24), 38–47. https://doi.org/10.2021/saberesinterdisciplinares.v12i24.324