Vida feliz: uma análise de Hannah Arendt acerca da filosofia agostiniana
DOI:
https://doi.org/10.2021/saberesinterdisciplinares.v12i24.366Palavras-chave:
Felicidade, Liberdade, PolíticaResumo
O anseio pela vida feliz constitui-se, de acordo com as depreensões de Hannah Arendt acerca do pensamento agostiniano, como um dos problemas fundamentais que permeiam as relações entre os homens. Filhos de seus tempos, Arendt e Agostinho pensam suas realidades de maneiras bastante divergentes – empregando concepções que podem ser relacionadas ao observarmos as análises da pensadora. A temática que pretendemos explicitar no presente artigo está em função de tal propósito. Para Agostinho, a felicidade não é nem está neste mundo: é a própria fruição de Deus. Para Arendt, a plena liberdade de ação no espaço público constituído é a participação no poder político. Veremos adiante a estruturação da Cidade de Deus Agostiniana na visão de Arendt, bem como a explanação da pensadora acerca do processo de privatização da vida feliz contemporânea.
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