Vida feliz: uma análise de Hannah Arendt acerca da filosofia agostiniana

Autores

  • José Luiz de OLIVEIRA Universidade Federal de São João del-Rei - UFSJ
  • Pedro Henrique Pereira Silva Universidade Federal de São João del-Rei - UFSJ

DOI:

https://doi.org/10.2021/saberesinterdisciplinares.v12i24.366

Palavras-chave:

Felicidade, Liberdade, Política

Resumo

O anseio pela vida feliz constitui-se, de acordo com as depreensões de Hannah Arendt acerca do pensamento agostiniano, como um dos problemas fundamentais que permeiam as relações entre os homens. Filhos de seus tempos, Arendt e Agostinho pensam suas realidades de maneiras bastante divergentes – empregando concepções que podem ser relacionadas ao observarmos as análises da pensadora. A temática que pretendemos explicitar no presente artigo está em função de tal propósito. Para Agostinho, a felicidade não é nem está neste mundo: é a própria fruição de Deus. Para Arendt, a plena liberdade de ação no espaço público constituído é a participação no poder político. Veremos adiante a estruturação da Cidade de Deus Agostiniana na visão de Arendt, bem como a explanação da pensadora acerca do processo de privatização da vida feliz contemporânea.

 

Biografia do Autor

José Luiz de OLIVEIRA, Universidade Federal de São João del-Rei - UFSJ

José Luiz de Oliveira – UFSJ - Doutor em Filosofia – UFMG.

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Publicado

2019-10-15

Como Citar

OLIVEIRA, J. L. de, & Silva, P. H. P. (2019). Vida feliz: uma análise de Hannah Arendt acerca da filosofia agostiniana. Saberes Interdisciplinares, 12(24), 83–97. https://doi.org/10.2021/saberesinterdisciplinares.v12i24.366