CONHECIMENTO E USO DO CIGARRO ELETRÔNICO ENTRE ACADÊMICOS DE MEDICINA E ODONTOLOGIA DE FACULDADES DE IPATINGA- MG
Palavras-chave:
Tabagismo, Cigarro eletrônico, EstudantesResumo
Resumo
Introdução: os cigarros eletrônicos (CE) foram concebidos como alternativa menos prejudicial aos cigarros convencionais. Contudo, evidências indicam seu potencial danoso. Objetivo: analisar o perfil do uso de CE e o conhecimento de suas consequências entre acadêmicos de Medicina e de Odontologia em Ipatinga-MG. Método: trata-se de estudo transversal descritivo, realizado com alunos de Medicina e Odontologia em Ipatinga-MG. Os estudantes foram selecionados por amostragem não probabilística por conveniência, os quais receberam o link contendo o TCLE e o questionário para a coleta da pesquisa. Resultados: o estudo envolveu 328 estudantes. A prevalência do uso de CE foi de 15,2% e o uso de CE foi mais comum nos homens. A mídia informal foi a principal fonte de informações sobre o CE. A maioria discorda que o CE é mais danoso se comparado com cigarros convencionais, mas há concordância sobre menor potencial de dependência do CE. 28,6% da amostra concordou que o Brasil regulamenta a venda e o uso do CE. A maioria discordou que o CE é mais aceito socialmente que o cigarro comum. 41,5% dos estudantes negam que tiveram aula sobre efeitos do CE durante a graduação. Conclusão: os participantes percebem os CEs com menor nocividade e dependência comparadas aos cigarros comuns. A falta da abordagem do tema na graduação é preocupante, necessitando a incorporação desse conteúdo na grade curricular.
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